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Frango halal brasileiro é destaque em feira no norte da África

A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), fomentou novos negócios em ação realizada entre os dias 20 e 23 de maio, durante a Sipsa-Filaha Agrofood, uma das mais relevantes feiras de alimentos e bebidas do norte da África, realizada em Argel, na Argélia.

A ação de promoção das marcas setoriais Brazilian Chicken, Brazilian Egg, Brazilian Breeders e Brazilian Duck contou com uma estrutura específica para a proteína animal do Brasil no evento, feita juntamente com a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec) [veja mais abaixo].

“O mercado da Argélia foi aberto às exportações brasileiras de carne de frango há pouco mais de seis meses, e já importou 10 mil toneladas, entrando para o top 30 principais destinos das exportações do Brasil. O potencial é enorme e temos boas expectativas quanto a esta parceria, o que nos impulsiona a novas ações com o mesmo perfil”, disse o diretor de Mercados da ABPA, Luis Rua, em nota divulgada pela entidade na semana passada.

Carne bovina

Em comunicado separado, a Abiec disse que concluiu com otimismo suas atividades na Sipsa-Filaha & Agrofood 2024, feira considerada uma mostra importante para o setor de alimentos, em especial o segmento de fornecedores de máquinas para indústrias de processamento. 

Com base na grande procura por informações pelo público da mostra no estande da carne brasileira – o Brazilian Beef – e das conversas realizadas com as empresas associadas que compartilharam o espaço, o mercado argelino tem potencial de absorver entre 5 mil e 6 mil toneladas de carne bovina resfriada por mês, o que demandaria ajustes na logística do produto, com a diversificação nas empresas de transporte marítimo para o país norte-africano.

O Brazilian Beef é uma iniciativa da Abiec e da ApexBrasil, e na Sipsa, congregou ainda as empresas Comesul Beef, Iguatemi Foods, Frigotil, Naturafrig, Prima Foods, JBS e Minerva. A Embaixada do Brasil em Argel também estava presente no Pavilhão Brasileiro.

De acordo com o diretor de Assuntos Governamentais da Abiec, Carlos Franco, que representou a entidade na ocasião, grande parte da procura veio de interessados nas empresas associadas da Abiec que já fazem comércio com a Argélia. O setor agrícola na Argélia garante uma cobertura de aproximadamente 75% das necessidades alimentares nacionais.

“Existe uma demanda pelo fortalecimento da segurança alimentar no país e em todo o continente africano”, disse Franco no comunicado. A importação de carne brasileira, segundo o diretor, ajudou a Argélia a reduzir a inflação. “O produto importado do Brasil passou a ser vendido, principalmente, em açougues, direto à população.”

As oportunidades na Argélia vêm sendo incrementadas, segundo o presidente da Abiec, Antônio Jorge Camardelli, com o país gradualmente retomando as importações, em setores como o de aves e bovinos, após um período de retração para estimular a indústria doméstica. “Atualmente, a Argélia tem sido uma ótima alternativa para diversificação comercial”, disse o dirigente no mesmo comunicado.

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Fonte: Carnetec

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