Relatório do BID revela como a bioeconomia pode ser aplicada para reverter o desmatamento
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Um novo relatório do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e do Instituto Igarapé examina a bioeconomia dos oito países amazônicos e apresenta oportunidades para a criação de alternativas econômicas sustentáveis para quase 50 milhões de pessoas que vivem na região.
Há ainda informações sobre como proteger a floresta amazônica de um ponto de não retorno devido ao desmatamento e à degradação.
O documento explora como uma compreensão mais profunda da bioeconomia local, acompanhada de legislação favorável, capital para rápida escala, e infraestrutura podem contribuir para uma bioeconomia regional próspera que ajudasse a desacelerar e, eventualmente, reverter a perda de biodiversidade.
“Um ponto de partida para escalar a bioeconomia da Amazônia é entender como ela é definida, mas uma definição rígida poderia ser contraproducente quando se trata de promover atividades econômicas sustentáveis”, disse Tatiana Schor, Chefe da Unidade Amazônica do BID.
Acesse aqui o relatório - https://publications.iadb.org/en/publications/english/viewer/Re-Imagining-Bioeconomy-for-Amazonia.pd...
Apesar das diferenças na forma como a bioeconomia é definida entre os oito países, existe um consenso crescente de que é fundamental cumprir as metas climáticas e de desenvolvimento, e ao mesmo tempo gerir de forma sustentável a biodiversidade nativa.
Uma bioeconomia amazónica mais robusta e resiliente exigirá financiamento misto, assistência técnica, colaboração intersetorial e entre países, bem como tecnologia e inovação. Felizmente, há um impulso crescente para alcançar estes objetivos na região.
Os atrasos científicos e tecnológicos e lacunas de infraestrutura ainda constituem um desafio na região.
De acordo com o relatório, é necessária uma ação imediata para evitar a perda de oportunidades econômicas valiosas associadas à biodiversidade e aos recursos biológicos da Amazónia, especialmente porque os rápidos avanços na biologia sintética e na biologia computacional podem tornar as alternativas naturais cada vez menos lucrativas.
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Fonte: Agroclima